Calma aí, calma aí, muito cuidado com esses pulos. Saber de forma mais sólida os aspectos anatômicos dos rins é de fundamental importância para entender as doenças deste órgão.
Para falicitar o entendimento, citaremos cada componente com um número no final, e este número, no nosso mapa abaixo, irá corresponder ao local deste componente no rim.
A capinha do nosso rim é uma membrana de tecido conjuntivo denominada cápsula renal (1). E este órgão é dividido em região cortical (2) e região medular (4), o córtex é delimitado pelas bases das pirâmides de Malpighi (5) e o vértice destas pirâmides são denominados papilas renais (6). Existem extensões do tecido cortical para medula, laterais às pirâmides, que são conhecidas como colunas de Bertin (3). Temos ainda a pelve renal (7), formada pelos cálices maiores (8) que são formados pelos cálices menores (9), que desemboca no ureter (10). A pelve e os cálices estão localizados no seio renal (18).
A respeito da vascularização dos rins temos: A artéria renal (15) penetra no rim através do hilo renal (17) e se ramifica em artérias segmentares (19) e, em seguida, em artérias interlobares (14) (lembrando que cada lobo é a junção de uma pirâmide de Malpighi com a região cortical superior à base desta pirâmide), que originam as artérias arqueadas (13), que percorrem o limite entre o córtex e medula, e se dividem em artérias interlobulares (12). Da artéria interlobular sai a famosa arteríola aferente (20) que forma o glomérulo (11) e, depois, origina a arteríola eferente (21). A artéria interlobular também origina a artéria radial perfurante (22) que atravessa a cápsula renal e irriga a região mais externa do rim. Todas as veias são enumeradas pelos mesmos números de suas artérias correspondentes, exceto a veia renal (16) e a veia estrelada (23), drena a região superficial do córtex.
Nenhum comentário:
Postar um comentário